No PCP, apesar de possível, raramente os candidatos se auto-propõem. A proposta é feita com base sempre em duas opiniões: a do organismo que integra o militante e a do organismo que dirige. Isto significa que geralmente a designação de um candidato é feita pelos que o rodeiam, conhecem o seu trabalho e estão em condições de com ele discutir opiniões, posições e acções.
Esta forma de funcionamento assente nos princípios do centralismo democrático, que leva a votos propostas colectivas e não desejos pessoais, potencia a democracia, eleva-a acima dos oportunismos, carreirismos e objectivos pessoais que possam eventualmente existir. É o trabalho e o compromisso com as lutas do colectivo que estão na base da designação dos candidatos, não a sua capacidade de convencer ou fazer campanha (não há campanha), não a sua vontade de liderar ou dirigir, mas o reconhecimento colectivo das suas capacidades, do seu carácter e, acima de tudo, da sua convicção e vontade.
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1 comentário:
Já estive num plenário em que se elegia uma comissão concelhia. Um jovem delegado autopropôs-se. Nenhum problema. Foi a votos. Foi eleito.
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