Há pouco tempo, num filme que me surpreendeu, Hipátia disse a um antigo discípulo seu, então convertido cristão e designado bispo: "tu não podes questionar a doutrina, eu tenho a obrigação de o fazer."
Rui Moura, falecido no dia 27 de Junho de 2010, enfrentou uma tempestade dogmática, mas dedicou-se sempre a não se deixar vencer pelo cansaço. Todos lhe devemos uma homenagem. Eu pelos contributos que as suas pesquisas e recolhas de âmbito internacional representaram para o meu pensamento e para o meu trabalho. Outros pelo respeito que um homem sério e empenhado nos deve sempre merecer.
E mesmo os que, do lado forte da tempestade, se dedicaram sempre a tentar refutar as hipóteses climáticas de Rui G. Moura devem-lhe, pelo menos, o respeito pela forma profunda e séria como sempre abordou a problemática do clima e da energia, ao invés de embarcar nas frases-feitas e na fácil propaganda de quem, sem qualquer tipo de fundamento, espalha o dogma como se fosse ciência.
O último post em http://mitos-climaticos.blogspot.com/ é escrito pela sua família.
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