quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Pequenas notas sobre o passado, o presente e o futuro

O medo, o desencanto, o desespero são instrumentos sombrios da direita.
O terrorismo, o vandalismo e a desorganização são gritos mudos do medo, do desencanto e do desespero.
A extrema-direita ascende entre as massas amedrontadas, desencantadas e desesperadas.

A esperança, a confiança, a organização são expressão do progresso, da ascensão consciente das massas.
A luta de massas organizada, a formação política e ideológica, o trabalho colectivo, a poesia e a cultura são instrumentos dos oprimidos para romper o cerco dos opressores.

O desalento, a desorientação surgem sempre na revolta inconsciente e inconsistente.
Os messias ganham raízes na alienação tornada em protesto vão.

O fascismo agravou sempre as condições de vida do povo, dos povos, e concentrou aceleradamente os meios de produção e toda a riqueza e propriedade em punhados reduzidos de figuras e corporações.

O socialismo rompeu os limites do capitalismo, socializou a propriedade, elevou as condições de vida de povos inteiros.

As encruzilhadas históricas são momentos decisivos: ganhar ou perder é tão simples quanto escolher entre organizar-me e lutar ou lutar contra a organização.

Gritar contra tudo é o mesmo que não gritar contra nada.

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