Encerram-se hoje na Assembleia da República as comemorações do centenário da República. Estranha comemoração que esquece os 48 anos de interrupção criminosa imposta pelo fascismo à República, esquece a história da República, numa campanha de branqueamento e de ilusão romântica sobre a própria.
Esquece que República tem um só significado, sem o qual se esbate qualquer significância: democracia.
República é aliás a palavra latina para a grega Democracia.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
contra o golpe de estado - Greve Geral
A democracia portuguesa está comprometida desde há muito, por força de um processo de lenta erosão das suas bases e pilares fundamentais, nomeadamente os traduzidos no corpo da Constituição da República Portuguesa, fruto mais belo da revolução de Abril.
A lenta desfiguração a que o Estado, a democracia, o sistema republicano, têm vindo a ser sujeitos tem dimensões colossais, só mascaradas e escondidas pela forma lenta como ocorreram, à luz do tempo de vida do ser humano, embora rápidas à luz da História da humanidade.
As políticas de direita, sempre praticadas por quem se faz eleger à custa da mentira, vieram constantemente delapidar as fundações do Estado, ao ponto de lhe alterar a natureza e a matriz de classe.
A democracia portuguesa está capturada, sequestrada. O Governo finalmente, ao fim de 35 anos, teve espaço para assumir a sua aliança sagrada com o capital. Os governantes já não escondem de onde vêm nem para onde vão. O estado assume o seu papel histórico, como Marx e Lenine identificaram - instrumento de domínio de uma classe sobre outra. Instrumento de opressão da burguesia sobre o proletariado. E a burguesia está cada vez mais pequena face a um proletariado de dimensões galopantes.
E se dúvidas houvesse de que está cativa a nossa democracia, de há muito, os próprios traidores do país o anunciam sem pruridos: "só existe este caminho, não há alternativa", como se de decisões meramente administrativas ou gestionárias se tratasse a economia. Isto não é democracia, é terrorismo.
A luta é o imperativo moral e material que se coloca a todos os democratas, a todos os que não aceitam o golpe de estado perpterado pela corja de vampiros que se apoderou do Governo da República. A luta e o confronto, organizados, consequentes e conscientes contra os inimigos de classe e todos os que os servem são a primeira condição para a vitória. Contra a paz podre da burguesia, oporemos a força revolucionária dos trabalhadores.
Dia 24 de Novembro fazemos greve pela dignidade, pelo respeito, contra a submissão e a ocupação do país, contra os abutres, mas fazemos greve também pela democracia.
A lenta desfiguração a que o Estado, a democracia, o sistema republicano, têm vindo a ser sujeitos tem dimensões colossais, só mascaradas e escondidas pela forma lenta como ocorreram, à luz do tempo de vida do ser humano, embora rápidas à luz da História da humanidade.
As políticas de direita, sempre praticadas por quem se faz eleger à custa da mentira, vieram constantemente delapidar as fundações do Estado, ao ponto de lhe alterar a natureza e a matriz de classe.
A democracia portuguesa está capturada, sequestrada. O Governo finalmente, ao fim de 35 anos, teve espaço para assumir a sua aliança sagrada com o capital. Os governantes já não escondem de onde vêm nem para onde vão. O estado assume o seu papel histórico, como Marx e Lenine identificaram - instrumento de domínio de uma classe sobre outra. Instrumento de opressão da burguesia sobre o proletariado. E a burguesia está cada vez mais pequena face a um proletariado de dimensões galopantes.
E se dúvidas houvesse de que está cativa a nossa democracia, de há muito, os próprios traidores do país o anunciam sem pruridos: "só existe este caminho, não há alternativa", como se de decisões meramente administrativas ou gestionárias se tratasse a economia. Isto não é democracia, é terrorismo.
A luta é o imperativo moral e material que se coloca a todos os democratas, a todos os que não aceitam o golpe de estado perpterado pela corja de vampiros que se apoderou do Governo da República. A luta e o confronto, organizados, consequentes e conscientes contra os inimigos de classe e todos os que os servem são a primeira condição para a vitória. Contra a paz podre da burguesia, oporemos a força revolucionária dos trabalhadores.
Dia 24 de Novembro fazemos greve pela dignidade, pelo respeito, contra a submissão e a ocupação do país, contra os abutres, mas fazemos greve também pela democracia.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Histórias verídicas:
Ontem, depois do anúncio do novo roubo pelo membro do bando de parasitas que assume hoje o cargo de primeiro-ministro no nosso país, ouvi de uma deputada do PSD e de um deputado do CDS, as seguintes preocupações.
"ai.. isto é horrível. vou ter de deixar de ir ao café."
e
"eu também vou ter de pôr os meus filhos na escola pública."
Não citarei nomes, que para o caso pouco importa. Importa, isso sim, é identificarmos os inimigos e a corja de bandidos que mantém cativa a nossa democracia.
Estas são as preocupações dos vassalos do grande capital. Tomarão menos cafezinhos, colocarão os filhos nesse antro de laicidade e plebeismo que é a escola pública. Os trabalhadores, esses, deixarão de comer todos os dias, entregarão as casas ao banco e tirarão os filhos da escola pública para os mandar trabalhar para a obra ou para trás de um balcão.
"ai.. isto é horrível. vou ter de deixar de ir ao café."
e
"eu também vou ter de pôr os meus filhos na escola pública."
Não citarei nomes, que para o caso pouco importa. Importa, isso sim, é identificarmos os inimigos e a corja de bandidos que mantém cativa a nossa democracia.
Estas são as preocupações dos vassalos do grande capital. Tomarão menos cafezinhos, colocarão os filhos nesse antro de laicidade e plebeismo que é a escola pública. Os trabalhadores, esses, deixarão de comer todos os dias, entregarão as casas ao banco e tirarão os filhos da escola pública para os mandar trabalhar para a obra ou para trás de um balcão.
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