A direita ganhou as eleições porque o povo rejeitou as políticas de direita.
Estas contradições, aparentemente incompreensíveis, são afinal de contas a base da solidez desta democracia de fachada.
A manipulação dos meios de comunicação social, da educação de massas e da cultura veiculada impõe um pensamento único, um delírio colectivo que acaba por fazer rodar esse sistema de acumulação capitalista. O parlamento, o PS, o PSD e o CDS são apenas as três faces políticas das forças económicas.
Aconteça o que acontecer, a luta continua e reforçar-se-á.
Jerónimo de Sousa dizia que a responsabilidade perante esta situação é essencialmente do PS. E é verdade: ao desbaratar a esperança que a maioria do povo português depositou num partido dito de esquerda e ao afastar os portugueses da política, ao criar o espaço para os novos messias da direita, ao desacreditar a democracia e ao minar o Estado português, ao atacar os direitos dos jovens, dos trabalhadores e dos reformados, Sócrates e o seu PS fizeram o jogo da direita mais revanchista, o jogo anti-democrático. Assim reza sempre a longa história do nosso PS(D).
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