sexta-feira, 15 de abril de 2011

motim e revolta a 5 de Junho

Desde 1974 que os senhores do dinheiro, os mesmos que subjugaram o nosso povo a 48 de fascismo, não descansam para recuperar os seus privilégios.

Dinheiro, riqueza desmedida, poder, influência, monopólio, exploração são a outra face das pragas que atingem impiedosamente o nosso país: depressão, crise, pobreza, desemprego, crime, fome, repressão.

Desde 1976 que os governos portugueses, sempre nas mãos de PS, PSD e CDS, levam uma vida promíscua, uma total miscigenação e identificação com os rostos ocultos que nos dominam a vida. Rostos ocultos de uma mafia "socialista" e "social-democrata", da maçonaria, da Opus Dei, dos amorins, dos belmiros, dos espírito santos e outros tantos cujos nomes são os nomes da ignomínia e da vergonha que pinta de negro o nosso país.

Desde 1976 que as eleições são apenas um bom número de ilusionismo para legitimar com a chancela sempre útil da "democracia" as políticas mais anti-democráticas e mais retrógradas.

É por isso que as artes, a cultura, o ambiente, o desporto, a saúde, a educação se convertem paulatinamente em mercados sem regras, onde os vampiros enriquecem à custa do sangue de quem trabalha e ainda surgem nas nossas TV's como os empreendedores do futuro e da modernidade.

Esses que nos condenam ao passado e nos roubam a própria vida. Esses que falam de baixar o IVA do golfe enquanto tu trabalhas 8 horas mais 4 por dia para teres o que pôr de comer no prato do teu filho.
Esses que falam de dificuldades, de crise e de esforço, enquanto amassam milhões e milhões de lucros e tu fazes contas ao fim de cada mês que passa para saber como pagas a renda da casa.
Esses que apelam à unidade nacional para ultrapassar a crise, mas que são os mesmos que te roubam todo o produto do teu trabalho e que te aumentam os preços da água, da luz, das comissões bancárias, das comunicações, da gasolina, da comida e dos bens essenciais.
Esses que jantam em banquetes de luxo à mesa com Sócrates e Cavaco, amigalhaços de sempre, enquanto tu pedes mais uma caixa de anti-depressivos ao teu médico para enfrentares mais um dia de desemprego.

É essa a corja que te explora, te esmaga a vida, te cilindra a felicidade e te faz crer que a ela já não tens direito. Mas tens, temos, direito à felicidade, direito à dignidade, direito a ser obreiros do progresso do nosso país e não da engorda das contas bancárias dos grandes accionistas que nunca vimos.

E é tempo de dizer a essa gente que basta. Que queremos trabalhar, mas também ler. Que queremos pão e poesia, que queremos desporto e prazer. Teatro e Férias. Cuidar dos nossos filhos novos e dos nossos velhos pais.

É tempo de revolta. Dia 5 de Junho, a indignação e a luta atingem uma elevada expressão. Expressão de voto, de opinião decisiva e decisora. Para que não fique nada na mesma, para que os afectemos onde lhes dói e construamos nós próprios o nosso futuro, ninguém pode ficar em casa, ninguém pode resignar-se. Do pintor ao desempregado, do investigador ao operário, passando pelo bancário e pelo funcionário público, vamos construir a alternativa para fazer Abril de novo, reforçando o Partido Comunista Português, com o voto na CDU.

3 comentários:

Mário disse...

Bela fotografia, dessas que nos impelem a aprender com o futuro.

Abraço

Só Não Vê Quem Não Quer disse...

Camarada postei o link do teu blogue aqui:

wwww.so-nao-ve.blogspot.com

abraço

filipe disse...

Então, por tudo o que deixaste dito - apesar da óbvia e pertinente verdade do teu quarto parágrafo -, vamos lá a isso!
E, entretanto, vamos também com essa revolta para as ruas, já na próxima segunda-feira, frente ao vendido e pútrido ministério da roubalheira - vulgo, das finanças.
Abraço.